1. |
Tropical Sound System
03:16
|
|||
(Gabriel Muzak)
It is the Tropical Sound System
Pergunte para o Muzak:
O que acontece se um ritmo hipnótico invadir o ambiente?
Ele não titubeia, te responde prontamente
Se você ainda não sabe então vá lá
Experimente
Pegue uma batida funk sincopada de valor
É aí que está a força da pulsação
Assim como nossos ancestrais, seus tambores
Aí está você e seu sistema de som
It's the Tropical Sound System
Tropica, Rio de Janeiro city, quarenta graus
Vou ao baile funk pra poder me divertir
E se tiver uma beer e se tiver um green...
E se essa moreninha quisesse colar comigo agora assim...
It's the Tropical Sound System
|
||||
2. |
Minha Jaulinha
02:10
|
|||
(Gabriel Muzak)
Em minha jaulinha enfeitada com grades marrons que não me deixam escapar pra poder ser um ser socialmente corretinho, enquadrado nos padrões legais, mas não, eu não consigo entrar nesse esquema não
Não de deixar você vir nos ver nos dias de visita aqui
É, às vezes a gente extrapola com as medidas, desmedidas
Ficam elas, tontas, sem se controlarem. Eu preciso, nesse instante, chamar sua atenção porque todos esses fatos nunca se repetirão, nunca hão de repetir-se, nunca repetir-se-ão
Não de deixar você vir nos ver nos dias de visita aqui
|
||||
3. |
Samba Dia
03:54
|
|||
(Gabriel Muzak)
Correndo apressado pelas lotadas calçadas do centro da cidade
Av. Rio Branco com Presidente Vargas
Transeuntes vagam lado a lado com pedintes
O negócio é o seguinte
Seus limites só você poderá descobrir
Alone, alone, alone, the lonely people
Ela me disse que depois do expediente seria minha
Como é quente o sol quando desce rente à linha do horizonte
Antes de ontem, quando comecei a conhece-la, não
Imaginava que essa bela dilaceraria minha tarde de sexta e sábado, enfeitiçado e sabe-se lá porquê
Alone, alone, alone, the lonely people
É por essas e outras que ando assim cabisbaixo
Desiludido, meio pancado das idéias, meio ferrado
Nem as velhas meretrizes de outrora poderão
Compreender minha aflição
Nãnãnão
Alone, alone, alone, the lonely people
|
||||
4. |
Descompacta
03:17
|
|||
(Gabriel Muzak)
Alguns até que tentaram, mas ninguém consegue me deixar calado, trancado, acorrentado, pés e mãos atadas, a alma violentada. Daqui de cima dá pra ver: Aquela viatura vem pra levar alguém. Será que sou eu, será que é você? Mesmo que o flagrante não seja devidamente consumado a bópi arma o bote forjado e a carapuça serve na cabeça de quem sabe ter compactuado. Olhos vendados, boca fechada, quem fala demais não dura muito tempo na quebrada: parece que tem traíra aqui na área. Kojak vem aí, subindo as escadas. Na hora de pular, burlar, fugir, precisa se encolher para depois poder se expandir, não se deixar compacto nem aprisionado, cada um por si pode ser simplesmente descompactado
Tu descompacta tu
Tudo descompacta tudo
Tudo já foi milimetricamente calculado, toda dominação do povo pelo estado não é novidade. Ainda ardem as feridas daquelas chibatas, ainda não temos liberdade. Virgulino Lampião, Emiliano Zapata, Mata Hari, Tupak, Bakunin, Zumbi e Joana Dark acreditaram na transformação, na resistência a esse autoritarismo. Acreditaram que um dia poderiam derrubar o adversário, alguns com a palavra, outros mandando bala. Oxalá, Krisna ou Alah possa escutar o pranto em sânscrito, crioulo ou patuá. Na hora de pular, burlar, fugir, precisa se encolher para depois poder se expandir, não se deixar compacto nem aprisionado. Cada um por si pode ser simplesmente descompactado
Tu descompacta tu
Tudo descompacta tudo
A justiça tarda, a justiça falha, não existe magnata em Penitenciária.
A justiça tarda, a justiça falha, talha sua cara feito fio da navalha.
|
||||
5. |
Blue Tânger
03:04
|
|||
(Gabriel Muzak)
I'm not a heart breaker, but a love maker
I want to dance my break
|
||||
6. |
Samba Noite
03:09
|
|||
(Gabriel Muzak)
Andando pela rua, era sábado à noite
Com vontade de curtir um som
Aquela mina chegou, parou e perguntou:
E aí, tás afim de curtir um som
É, fomos curtir um som
É, na sua cachanga ou no meu barracão?
Silibidabidibi i iê tarularilá
O ambiente pesado pesado sugeriu uma retirada pra onde pudéssemos sacudir a carcaça
A manguaça ia rolar bonito
Silibidabidibi i iê tarularilá
E ela me olhando parecia que queria me devorar
Eu assim correspondia
Laralara laia
|
||||
7. |
Decibéis
01:15
|
|||
(Gabriel Muzak)
Sabe doutor, às vezes eu ouço vozes
Does anybody want samba de roda aí?
We we we
Não sei
Does anybody
Principalmente se alguém estiver falando
|
||||
8. |
Guitarra Bêbada
02:17
|
|
||
(Gabriel Muzak)
Minha guitarra vive bêbada
Cambaleando feito palmeira no vento
Acho que tá usando tóxico
Não sei mais o que faço
Não sei mais o que fazer com essa guitarra não
Não sei mais o que fazer de guitarra nas mãos
Mas não apresento estes sintomas que a minha guitarra tem apresentado
Mas não possuo as qualidades que a minha guitarra tem
A vagabunda, agora adicta convicta
Viciou-se na sarjeta e de lá não sai mais
Mas não apresento estes sintomas que a minha guitarra tem apresentado
Mas não possuo as qualidades que a minha guitarra tem
|
||||
9. |
Estética Terceiro Mundo
03:34
|
|||
(Gabriel Muzak)
Dizes que meu gosto é duvidoso
Que tudo que eu ouço é só barulho
Que o que eu digo não se escreve
Nem se leva em consideração
Deve ser por eu ter o sangue quente
E por dizer o que vem na veneta de repente
Não tenho nada a perder
É melhor pedir do que roubar
Muito melhor (que isso?) é ter saúde e poder trabalhar
Dignamente
Poder bater pra dentro do bucho um rango decente
Muzak Hage é sempre contra as correntes
Estômago a vácuo
O vazio na boca
Sem algo deglutível para digerir-mastigar-engolir
Moda terceiro mundista é isso aí
A fidalguia bem nutrida não ousa seguir a
A fidalguia bem nutrida não ousa seguir a
Estética terceiro mundista magrelinho
Maloqueiros da América do Sul
Mais precisamente Brasil
Terra de desigualdades mil e um céu nem sempre anil
A mil por hora vão desordem e retrocesso
Posso até ser pessimista às vezes, às vezes eu não presto
Algumas vezes sou sincero benevolente correto (mentira)
Outras, canalha completo
Tem a dança do roubado e tem a dança do robô
A dança do bandido e tem a dança do mocinho
Tem a dança da garrafa pra baixar o seu popô
E a dança do patinho, você também já dançou?
|
||||
10. |
Rude Boy
04:08
|
|||
(Gabriel Muzak)
Behind your body there is a hungry man fighting for his rights
That's me that's me
I say:
Give me all the money you got in your pocket, man
I'm not joking, man
Hey, you, big business man
I am a rude boy
Because my children got no rice 'n' beans, no ice cream to enjoy
I am a rude boy
My children got no breakfast, no dinner, no lunch to enjoy
Se eu ficar maluco de raiva é porque tenho algum motivo
Se ficar doente de fome a dor acaba comigo
Cada batucada sabe a pedrada que dá
|
||||
11. |
Fulana
02:55
|
|||
(Gabriel Muzak)
Toda vez que eu passo em frente à casa da Fulana, me sobe aquele calor, parece que estou em chamas, mas não estou aqui de bobeira, mascando um chiclé.
Parado na beira da calçada da sua rua, só queria te ver, só queria te ver passar, Fulana
Nas mãos ou nas asas de um avião
Essa é minha cachaça, toda fumaça que meus pulmões absorvem
Toda vez que eu passo em frente à casa da Fulana, me sobe aquele calor, parece que estou em chamas, mas não estou aqui de bobeira, mascando um chiclé.
Parado na beira da calçada da sua rua, só queria te ver, só queria te ver passar, Fulana
Nas asas ou nas mãos de um avião
Essa é minha cachaça, quase toda fumaça que meus pulmões absorvem
|
||||
12. |
Bossa Nômade
01:54
|
|||
(Gabriel Muzak)
|
Streaming and Download help
If you like Gabriel Muzak, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp